Foto: Reprodução
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A declaração do secretário de Segurança Pública de Sergipe, Mendonça Prado, sobre uma pesquisa do Ministério da Justiça divulgada no dia 15 de outubro, que coloca Sergipe em segundo lugar no número de homicídios por 100 mil habitantes, gerou polêmica após ele citar Alagoas no comparativo dos dados de violência.

Em entrevista ao telejornal da TV Sergipe, na segunda-feira (19), o secretário fez o seguinte comentário sobre o relatório: “Respeito os dados. Mas não concordo. Na verdade é impossível que o estado de Alagoas saia de 70 por 100 mil habitantes para 30. Isso não ocorre em nenhum lugar no planeta. Na verdade o que existe é uma concorrência entre os estados. Mas nós não estamos preocupados com isso. Queremos apresentar dados verídicos porque precisamos de investimentos do Governo Federal em Sergipe”.

O posicionamento do secretário Mendonça Prado sobre os dados da criminalidade gerou polêmica e reação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Alagoas, que enviou uma nota sobre o assunto a emissora sergipana nesta quarta-feira (21). Em nota, o secretário da SSP de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto definiu como sendo irresponsáveis, as declarações feitas pelo secretário da SSP de Sergipe Mendonça Prado.

O secretário afirma que Alagoas trabalha com transparência e que todos os dados estatísticos sobre a criminalidade no estado são armazenados em gráficos e tabelas. Ainda em nota, o secretário de Alagoas desafia qualquer pessoa a provar que usa de estratégia para esconder dados com a pretensão de reduzir índices da violência no estado.

O secretário Alfredo Gaspar afirma também que adotou medidas judiciais, entre elas a interpelação em desfavor do secretário de Sergipe, Mendonça Prado.

A equipe do G1 procurou o secretário Mendonça Prado, que revelou através de sua assessoria que ainda não vai se manifestar sobre o assunto, uma vez que não tinha conhecimento dos comentários do secretário de Alagoas, e que iria entrar em contato com ele para saber mais detalhes sobre a interpretação do que foi dito na entrevista.

 

Fonte: G1/SE

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