Grupo preso é suspeito de atuar em vários municípios (Foto: Marina Fontenele/G1)
Grupo preso é suspeito de atuar em vários municípios (Foto: Marina Fontenele/G1)

Quatro componentes de uma quadrilha suspeita de explosões em agências bancárias e tráfico de drogas foram presos. Na manhã desta sexta-feira (2) o delegado Jonathas Evangelista deu detalhes da operação em uma entrevista coletiva no Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope). Os criminosos deverão responder na Justiça por tráfico e associação para o tráfico de drogas nos municípios de Lagarto, Itabaiana e Ribeirópolis.

“Inicialmente a investigação foi focada no tráfico de drogas sobre um suspeito que estaria agindo em Itabaiana e municípios vizinhos. Recebemos uma informação anônima de que mais de 300 kg de maconha prensada tinham sido transportados de Salvador para Lagarto, em Sergipe. A denúncia foi confirmada e achamos a droga na casa do criminoso no Povoado Brasília. Depois disso, fomos até em Itabaiana e localizamos o dono do entorpecente e mais um comparsa que fazia a comercialização. O homem que fez o transporte do material também foi preso”, explica o delegado.

333 kg de maconha foram encontrados com o grupo (Foto: Marina Fontenele/G1)
333 kg de maconha foram encontrados com o
grupo (Foto: Marina Fontenele/G1)

Um dos presos confessou a participação na explosão de um caixa eletrônico em Frei Paulo que aconteceu em 20 de agosto deste ano.  “Policiais de Alagoas estiveram aqui na quinta-feira (1º) e informaram que um desses presos já era procurado por participação em roubos a banco em todo o Nordeste”, revela Evangelista.

A operação resultou na apreensão de 700 g de crack, 333 kg de maconha, um fuzil AR15, uma metralhadora MT12, uma pistola Glock, um miralaser, um silenciador, munições de diversos calibres e uma touca balaclava (conhecida como estilo ninja). 

Agentes da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb) também atuaram na resolução desse caso.

Quadrilha tinha variedade de armas de fogo (Foto: Marina Fontenele/G1)
Quadrilha tinha variedade de armas de fogo (Foto: Marina Fontenele/G1)

 

Frentes de atuação
Ainda de acordo com o diretor do Cope, outros grupos também atuam no seguimento criminoso de explosões de caixas eletrônicos em Sergipe. Somente neste ano, a polícia já registrou 15 ataques e quatro tentativas. Em 2014, foram 22 roubos a agências bancárias.

No primeiro dia de outubro o Banco do Estado de Sergipe (Banese), localizado na cidade de Pedra Mole, ficou destruído após o estouro de dinamites. Um carro roubado e usado pela quadrilha neste crime foi encontrado abandonado em uma estrada de Macambira. Este caso também já está sendo investigado.

Material servia para dificultar reconhecimento dos criminosos (Foto: Marina Fontenele/G1)
Material servia para dificultar o reconhecimento dos criminosos (Foto: Marina Fontenele/G1)

“Nesta semana também conseguimos encontrar explosivos na ponte que liga Itaporanga D’Ajuda com São Cristóvão onde conseguimos encontrar acessórios utilizados para as explosões. Encontramos o responsável por ter desviado de uma pedreira e também prendemos o suspeito pela compra e revenda das dinamites”, finaliza o delegado.

 

Fonte: G1/SE

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