Terminou antecipadamente em Maceió o desfile cívico de 7 de Setembro. O motivo foi a invasão, seguido de protesto, dos manifestantes que participam do Grito dos Excluídos. Eles invadiram, com faixas e cartazes, a avenida por onde passava o desfile e impediram a continuidade. Militares tentaram negociar com os manifestantes, mas, como não houve acordo, eles decidiram encerrar a programação oficial.
Homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) foram acionados e fizeram uma barreira para evitar que os manifestantes chegassem até ao palanque onde estavam as autoridades. O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), foi retirado às pressas do palanque pela guarda oficial. E logo em seguida foi anunciado o encerramento oficial do desfile.
Com o término antecipado da programação oficial, cerca de mil pessoas, entre estudantes, escoteiros e representantes de instituições diversas, deixaram de desfilar, segundo o comandante do Bope, coronel Túlio.
O desfile cívico-militar de 7 de Setembro, que acontecia na praia da Avenida, nas proximidades do bairro de Jaraguá, em Maceió, atraiu milhares de famílias que acompanharam a evolução dos militares que apresentam armamento e equipamentos usados para dar suporte a segurança pública no estado.
Na ocasião, militares chegaram a realizar a simulação de um assalto seguido da prisão do suspeito. Ação que foi aprovada pela dona de casa Maria Betânia, que saiu cedo de casa para acompanhar o desfile na orla de Maceió. “Essa é a primeira vez que venho a um desfile militar e estou adorando. É tudo muito bonito e interessante”, expôs.
Quanto a ação dos manifestantes, que resultou no fim antecipado do desfile, a atitude dividiu o público, que aplaudiu e vaiou o grupo durante a invasão do local onde acontecia o desfile cívico.
HS 24 horas -De olho na notícia / com Informações do G1