Foi encontrado na noite dessa quinta-feira (23) o corpo do taxista João da Silva Cruz, 30 anos, desaparecido desde o dia 15 de abril. Ele estava enterrado em um aterro próximo a BR 101, no município de Umbaúba. Um homem identificado como Givaldo Dias dos Santos, 30 anos, confessou o crime e indicou o local onde estava o corpo.

De acordo com o delegado de Umbaúba, Paulo Cristiano Alves Ricarte, a prisão foi possível através de uma ação conjunta com as polícias civis de Estância e Itabaianinha. “Logo que recebemos o caso do desaparecimento do taxista nós iniciamos a investigação e começamos a cruzar informações com a polícia de Itabaianinha, que já investigava o desaparecimento de um comerciante local, através dessa troca de informações concluímos que se tratava do mesmo autor, então fomos acompanhando e ontem encontramos o momento oportuno para realizar a prisão do acusado”, explicou o delegado. 

 

Givaldo foi preso na tarde de ontem, em uma oficina na cidade de Itabaianinha, e confessou os dois crimes, mas revelou que estava sendo ameaçado para praticar os homicídios. “Ele disse que foi forçado a fazer isso e que não foi o mentor dos crimes, mas não acredito nessa afirmação dele, que não condiz com o seu perfil, apesar dele não ter passagem policial, temos informações de atos de delinquência”, declarou o delegado.

 

Segundo informações passadas pelo acusado à polícia, os dois corpos estavam no mesmo terreno. “Ele nos informou que o corpo do comerciante também está no local, ontem nós escavamos até meia noite, mas é uma área muito extensa e profunda. Vamos retornar as escavações hoje pela manhã para encontrar a segunda vítima”, afirmou. 

 

Para a polícia, Givaldo não agiu só e as investigações continuam. “Nosso primeiro objetivo era localizar as vítimas, a partir de agora vamos continuar com as investigações, pois acredito que tenha outras pessoas envolvidas”, relatou o delegado que tem o prazo de dez dias para concluir o inquérito. 

 

Na casa do acusado a polícia encontrou munições, uma delas sendo de um fuzil de uso restrito da polícia. Givaldo está preso na delegacia de Umbaúba e será indiciado pelos crimes de ocultação de cadáver e porte ilegal de munição de arma de fogo. 

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Fonte: G1 /SE