4334628_x360A 150 dias do verão, uma técnica pra lá de inusitada tem atraído mulheres que querem conquistar o famoso “bumbum na nuca” no Rio. De acordo com especialistas que realizam o tratamento, o pump glúteo (em inglês, bombear), feito com um aparelho que proporciona uma espécie de sucção nas nádegas, substitui uma série de dois mil exercícios como agachamento e quatro apoios. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, no entanto, diz que uma drenagem linfática manual faz mais efeito.

A ultracavitação, a carboxiterapia e a criolipólise também têm sido procuradas por mulheres que querem um bumbum perfeito para o próximo verão. De acordo com a fisioterapeuta Marcelle Menezes Duran, basta uma sessão de pump glúteo para o resultado começar a aparecer. O tratamento custa R$ 1,3 mil, valor correspondente a dez sessões.

“Esse aparelho trabalha com maior intensidade os grupamentos musculares do glúteo, promovendo maior ganho de força, resistência e definição muscular. O uso das ventosas estimula o tecido da região promovendo a circulação sanguínea, quebrando as células de celulite e modelando o glúteo”, conta a fisioterapeuta.

O G1 acompanhou a primeira sessão da atriz Eva Di Marino na Clínica Esthetic Life, no Tanque, em Jacarepaguá, Zona Oeste. Durante 60 minutos, ela não demonstrou estar sentindo dor e aprovou o resultado.

“Parece que eu malhei, sinto que ficou com mais volume e rígido”, diz Eva.
Depois de uma avaliação, o tratamento é dividido em três fases: massagem modeladora, bombeamento – que dura cerca de meia hora – e a corrente russa para tonificar.

Os glúteos de Eva Di Marino antes e depois do pump glúteo (Foto: Mariucha Machado/G1)
Os glúteos de Eva Di Marino antes (esquerda) e depois (direita) do pump glúteo (Foto: Mariucha Machado/G1)

Dermatologista não recomenda
Segundo a médica Valéria Campos, assessora do departamento de laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o pump glúteo ficou mais conhecido após ser disseminado através de vídeos na internet. Ela conta que o mesmo aparelho já foi utilizado nas mamas e nos lábios, nos Estados Unidos, mas por falta de sucesso acabou caindo em desuso.

“Esse aparelho nos glúteos é novidade. A chance de realmente substituir exercícios como agachamento e quatro apoios é zero. Teria que haver uma ação muscular, mas a máquina não atua no músculo. Ele provoca um inchaço e a pessoa tem a falsa sensação de que o músculo cresceu. Eu não recomendaria e nem usaria em mim”, diz.

 

Aline Riscado faz tratamento no Studio Menoli (Foto: Divulgação)
Aline Riscado faz tratamento no Studio Menoli (Foto: Divulgação)

Outros tratamentos
A esteticista Adriana Menoli, do Studio Menoli, no Recreio, Zona Oeste, diz que também trabalha com o pump glúteo, o novo queridinho das mulheres, mas aponta outras técnicas para eliminar a celulite tão indesejada. A carboxiterapia, uma injeção de gás carbônico nos glúteos, e a criolipólise, que usa baixas temperaturas para congelar a gordura localizada, são algumas delas.

“A carbox ocasiona uma lipólise e a vascularização na área através da ingestão de CO2, causando a diminuição das celulites. Também trabalhamos com a ultracavitação, um aparelho ultrassônico que transmite algumas vibrações na pele e estimula a formação de microbolhas no tecido de gordura”, explica.

A sessão da ultracavitação custa o mesmo preço da carboxiterapia, R$ 120. A criolipólise, na clínica, custa R$ 1 mil. Os efeitos do tratamento podem ser vistos a partir da quinta sessão e a esteticista recomenda que não haja exposição ao sol durante o tratamento. Eles são contraindicados para gestantes, pessoas com patologias circulatórias e câncer.

De acordo com a dermatologista Valéria Campos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia não aprova a carboxiterapia. Ela diz que é muito difícil destruir uma célula de gordura. A médica considera que a ultracavicação esteja ultrapassada, mas afirma que ela pode, sim, melhorar a celulite, apesar de não ser a cura do problema. A médica lembra que entre os novos tratamentos, a criolipólise é indicada e eficaz. Ela foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Harvard.

“A criolipólise é bacana, um congelamento de gordura que a Sociedade de Dermatologia aprova. Normalmente o problema do bumbum é flacidez e ela é mais usada pra tirar o culote. Mas o que as brasileiras sempre querem é levantar e aumentar o bumbum, conseguir isso é mais difícil”, conclui a médica.

 

Fonte: G1/Globo
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