A fundação hospitalar de Saúde (FHS) e a administração do Hospital regional Governador João Alves Filho, localizado na cidade de Nossa Senhora da Glória-SE, foram tomados de surpresa. O Tribunal de Contas e o Ministério Público estadual encaminharam uma medida em caráter emergencial na qual alegam que os médicos estão recebendo os seus salários acima do teto permitido por lei, que é de R$ 26.800,00 (Vinte e seis mil e oitocentos reais).
No entanto, a nossa reportagem foi atrás dos fatos com o objetivo de esclarecer essa determinação, e descobriu que os médicos realmente recebem seus salários acima do teto devido à carga horária extra que realizam, ou seja, além dos seus plantões normais os profissionais médicos preenchem os plantões que estão vagos, alguns até dobram as suas escalas, sendo assim eles recebem gratificações que são contabilizados como salários, uma estratégia realizada para disponibilizar mais médicos para atender a população.
Segundo a FHS e o Hospital, eles tentam há anos contratar novos médicos, mas encontram dificuldades, pois os médicos não aceitam trabalhar no interior do estado, a FHS até disponibiliza ajuda de custo, mas nem isso os motiva.
O grande prejudicado neste caso será a população, que a partir deste mês de dezembro não terá os médicos cobrindo escalas, o que acarretará na falta destes profissionais nos plantões. A maior preocupação será na área obstétrica, a ausência deste profissional poderá acarretar a não realização de alguns partos. O hospital está correndo atrás em contratar novos profissionais médicos.
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Com informações do Portal Sergipe em Destaque
A matéria merece uma correção, se a determinação foi do Tribunal de Contas e do Ministério Público ela não é uma determinação judicial, tem em vista que estas duas entidades não são do Poder Judiciário.
Obrigado Sr° Leidson.
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